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sábado, 9 de junho de 2012

OS ORIXÁS NA UMBANDA



Para que possamos entender o Orixá em sua absoluta essência, é necessária uma enorme capacidade de abstração. O que diversos autores tem tentado valentemente explicar é algo absolutamente intangível ao nosso nível de consciência.
Orixá não é divindade, pois na Umbanda cremos num único Deus. A Umbanda não é politeísta, portanto o que passaremos a descrever não é uma teogonia. Orixá é potência de luz emanada de Deus, O Criador.
Ordinariamente entendemos a manifestação do Orixá, através das forças da natureza, é o máximo que conseguimos, pois em sua essência verdadeira é pura luz. E como entender isso? É como querer entender e explicar Deus, tarefa impossível a qualquer um de nós.
Entretanto, tendo em mente isso, podemos tentar entender juntos o caminho inverso, ou seja, da terra para o Alto, até porque para entendermos o que ocorre acima disso, precisaríamos entrar em esferas elevadíssimas que fogem ao nosso entendimento, pois ninguém tem alcance para isso. Tudo que falam são conjecturas, bravas e algumas até louváveis tentativas, mas nada absoluto. A verdade de cada um deve ser respeitada, assim como a compreensão. Avançar a esferas superior nos será naturalmente permitido quando tivermos evolução para tal.
Na realidade o que a Umbanda fez foi “organizar” as manifestações divinas, em uma linguagem que pudéssemos compreender. Todas as “complicações” provenientes do aprendizado na Umbanda são por nossa exclusiva culpa e ignorância, basta que conversemos com qualquer Preto Velho, para termos a certeza disto.
Pensemos a princípios nos Sete Orixás Básicos que se manifestam em nível de terreiro, ou seja, de incorporação: Oxoce, Ogum, Xangô, Omulu, Oxum, Iemanjá e Iansã.
A manifestação, em nível de terreiro, de cada um se dá através de espíritos enviados de cada uma destas forças. Importante ressaltar que na Umbanda não incorporamos o Orixá, mas sim os seus enviados ou representantes, que são espíritos que já encarnaram e que tem cada um o seu próprio karma, história, característica missionária, evolutiva, de personalidade etc.
Temos a tendência de acreditar ou pensar que cada Orixá é o reino ao qual está associado, entretanto Orixá é muito mais do que isso, e é exatamente esse “muito mais do que isso” que não conseguimos explicar em palavras, mas grosseiramente falando é o amor de Deus espalhado e ao mesmo tempo condensado em 7 raios básicos, destinados ao planeta Terra, que objetivam, ao chegarem aqui, traduzidos pelos diversos sub-planos que passaram, nos auxiliar no nosso karma, e que se manifestam através das forças e reinos da natureza. O Orixá está na natureza, mas não é apenas a natureza. Enfim... É mais uma benção de Deus.
Quando pensamos na composição de uma árvore, por exemplo, e nos infiltramos nela, entramos no seu universo e podemos observar neste universo “árvore” que todos os 7 Orixás estão se manifestando, conjugadamente ou em paralelo, mas sempre harmoniosamente.
Cada Orixá tem função específica e até as que são antagônicas se harmonizam frente as nossas necessidades, por Graça do Criador.
Para uma melhor compreensão nesta que está parecendo uma viagem ao mundo dos Orixás, vamos primeiro falar sobre as funções e especialidades de cada um ao nível de terra.
· O Orixá Oxoce corresponde a nossa necessidade de saúde, nutrição, expansão, energia vital, equilíbrio fisiológico.
O Orixá Ogum corresponde a nossa necessidade de energia, defesa, prontidão para ação, determinação, tenacidade.
O Orixá Xangô corresponde a nossa necessidade de discernimento, justiça, estudo, raciocínio concreto e metódico.
O Orixá Omulu corresponde a nossa necessidade de compreensão de karma, de regeneração, de evolução, transformações e transmutações kármicas.
· A Orixá Oxum corresponde a nossa necessidade de equilíbrio emocional, concórdia, amor, complacência e reprodutiva.
A Orixá Iemanjá corresponde a nossa necessidade familiar, estrutural de amor fraternal e filial e bens materiais.
A Orixá Iansã corresponde a nossa necessidade de mudança, deslocamentos, transformações materiais, avanços tecnológicos e intelectivos.

Tudo isso estando equilibrado nos torna pessoas melhores e facilita a nossa passagem na Terra, por isso falei em benção de Deus, e também e manifestações básicas e harmônicas dos Orixás apesar de algumas manifestações serem antagônicas, mas no fundo complementares.
Os 7 Orixás básicos ao se combinarem formam outros Orixás os quais chamamos de desdobramentos do Orixá ou Orixás que foram combinados, mas mesmo assim ainda não são estes que se manifestam em nível de terreiro, mas sim os seus enviados.
O único Orixá na Umbanda que não tem desdobramentos é a Orixá Iansã, pois as suas combinações são tão rápidas que não criam reinos, mas apenas manifestações rápidas desta conjugação, não chegando a formar ou fixar-se durante muito tempo a ponto de formar um novo Orixá. Além do mais, outro motivo para isto e o próprio elemento por Ela representado: o Ar. O Ar não se desdobra, não se fixa, mas mistura-se aos demais, entretanto sem mudar a sua essência. O Ar em movimento é o vento que causa mudanças rápidas e essas mudanças são a própria Orixá.
Quando os Orixás se combinam, se unem e se conjugam temos os diferentes desdobramentos que são manifestados através do encontro de um reino com outro, ou manifestações de força da natureza, que em terreiro também recebem nomes diferentes.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Os Caboclos



Falar de Caboclos é uma tarefa bastante agradável, ainda que extensa e difícil, pois existem tantos que seria uma grande leviandade declararmos conhecer a todos. Inicialmente é importante conhecermos uma diferenciação que se faz entre eles. Os Caboclos de Couro e os de Pena. Caboclos de Couro são os Boiadeiros e os de Pena são os Índios. Ainda tem os Caboclinhos, que são índios meninos, muito comuns no Nordeste do Brasil. Muito se fala a respeito de que tipo de espíritos poderiam ser os Caboclos, Pretos-Velhos, etc... Seriam mesmo índios? Ou em relação aos Pretos-Velhos, seriam somente negros ou escravos? O trabalho da caridade espiritual é muito grande e não caberia somente a esta ou aquela qualidade de espíritos praticá-la. Se nas falanges de Caboclos ou em outra qualquer, não se manifestarem somente espíritos daquela classe, isso não muda em nada sua força. E qualquer espírito que se aproxime ou que lhe seja determinado trabalhar naquela determinada linha vibracional, às características da falange deverá se amoldar. Isso se aplica a qualquer qualidade de espírito. Até mesmo aqueles que em suas vidas pretéritas tenham convivido em camadas sociais diversas podem depois de desencarnados trabalharem em qualquer falange, mas para isso moldam-se a ela utilizando-se da roupagem característica dela. Já imaginaram um Caboclo manifestado de paletó e gravata, dando consultas com um laptop? A evolução de cada entidade se dá mais pelo trabalho que pratica, pelo bem que alcança e dirige a quem necessita, do que pela maneira como se manifesta, fala ou se veste. Assim sendo é muito mais importante nos aproximarmos da figura que a entidade nos proporciona, do que ficarmos procurando uma maneira de investigar e determinar o que não nos é devido. Os Caboclos são entidades fortes, viris. Alguns têm uma dificuldade muito grande de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos, que são filhos da casa, normalmente iniciando seus desenvolvimentos ou alguém que não tenha a mediunidade de incorporação. Os caboclos são sérios, mas gostam de festas e fartura. Dançam muito e gostam de cantar também. Bebem vinho, cerveja ou a Macaia que é uma mistura de ervas. Fumam normalmente charutos, mas alguns Boiadeiros fumam o palheiro, que é um cigarro feito de palha de milho com fumo de corda ou rolo ou até mesmo cigarros normais. Os Caboclos, embora comandados por Oxossi, Orixá da caça, que na Umbanda é louvado como rei das Matas. Eles estão sempre ligados a um determinado Orixá e mantém suas características, de alguma forma ligada a esse Orixá. As Caboclas normalmente estão ligadas a Orixás femininos. Os Caboclos de couro - Boiadeiros - são alegres e festeiros, são bem mais descontraídos e extrovertidos que os Caboclos de penas. Gostam de música, alguns gostam de samba, cantam toadas que falam em seus bois e suas andanças por essas terras de meu Deus. 
Os Caboclos de Pena são exímios na arte de curar e na limpeza espiritual, são profundos conhecedores das ervas medicinais e de suas propriedades espirituais, assim como suas propriedades terapêuticas para o tratamento de muitos males. São grandes passistas e os resultados de seus trabalhos aparecem muito rapidamente. Gostam muito de crianças e se entristecem muito com o mal tratamento dispensado a elas por maus pais. Gostam muito de frutas, plantas e flores e suas festas devem ser bem ornamentadas pelos Zeladores de santo, que tem neles uma barreira muito grande contra os males de natureza material e espiritual. A ornamentação não precisa ser suntuosa, pois são entidades bastante simples, mas flores e folhas compõem arranjos que os deixam muito satisfeitos. Nas matas, cachoeiras, praias, rios, montanhas, sempre haverá a presença de um Caboclo, assim como entre as plantas e animais: Mata Virgem, Sete Cachoeiras, Sete Montanhas, Caboclo Arruda, Caboclo Guiné, Cobra Coral, Sucuri, Jibóia; Os ligados diretamente aos Orixás, Caboclo Rompe Mato (Ogum/Oxosse), Caboclo da Pedra (Xangô); os ligados às forças da natureza, Caboclo Ventania, Sete Cachoeiras; os ligados às atividades nas florestas, Caboclo Caçador, Flecheiro; os ligados ao desmanche de feitiços, Serra Negra; aos ligados às cores, Caboclo Roxo; às tribos, Caboclo Tupi, etc... Em suma, sempre haverá um Caboclo ligado a qualquer área da natureza para nos proteger e auxiliar. Saravá Caboclo, Saravá toda a Macaia. Saravá Jurema, Jupira, Jandira, Iara, e tantas outras Caboclas maravilhosas que enfeitam os rios, as serras com sua beleza e força e nas festas bradam e dançam, mostrando a feminilidade indígena, inocente, feliz, mas forte. Grandes trabalhadoras da seara de Oxalá. Okê Caboclo, Okê!Eu mandei fazer, três capacetes de penas Um é pra Iara o outro é pra Jandira e outro é pra Jurema! Esses são os Caboclos de pena! As características dos de couro são bastante diferentes, mas que não modificam suas intenções na prática do bem e da caridade. Os Boiadeiros também apresentam diversidades de manifestações. Boiadeiro menino, Boiadeiro da Campina, Boiadeiro Bugre, Boiadeiro do Sertão e muitos outros tipos.Ele é Boiadeiro lá do sertão, Um pé calçado outro no chão! São cantigas muito alegres, tocadas num ritmo vibrante, enquanto os Boiadeiros se esbaldam nas festas a eles consagradas. São porém grandes trabalhadores e defendem a todos das influências negativas com muita garra e força espiritual. Possuem enorme poder espiritual e grande autoridade sobre os espíritos menos evoluídos, sendo tais espíritos subjugados por eles com muita facilidade. Boiadeiros gostam de vinho,cerveja, fumam charutos, cigarros de palha, ou mesmo cigarros comuns, alguns tomam cachaça com mel, vinho puro ou com mel, usam chapéus de couro, rebenques ou laços, alguns tocam berrante. É tal e qual se poderia presenciar no homem rude do campo. Durante o dia debaixo do calor intenso do sol ele segue, tocando o gado, tratando, marcando. À noite ao voltar para casa, o churrasco com os amigos e a família, um bom papo, ponteado por um gole de aguardente e um bom palheiro, e nas festas um arroubo de alegria. Assim se manifestam os Caboclos, onde quer que sejam chamados. Algumas casas adotam determinadas doutrinas que lhes tolhem um pouco as características. Não lhes permitem fumar ou beber e se mesmo assim, humildemente, aceitam as condições da casa é por que é maior o desejo da caridade, do que mostrarem-se como realmente são. Isso não diminui nem seus trabalhos nem a capacidade da casa, muito menos deprecia tal doutrina. No entanto é muito importante que os respeitemos da maneira que se apresentem, sem que queiramos por nossas variações sociais, determinar suas procedências ou negar suas qualidades.

Os Três Pilares do Médium



Os Três Pilares do Médium

Nem sempre o médium sabe quais caminhos a seguir, se conduzindo nas veredas do trabalho de comunicação entre os planos material e espiritual de maneira superficial, se deixando levar pela superficialidade que a vida material o acostumou. Desta forma, vale ressaltar que o médium não o é somente apenas enquanto cumpre com suas funções de intermediário entre os planos físico e espiritual. Ele é médium (mediador) pelas 24 horas de todos os dias de sua existência carnal, pois ser médium é viver um estado de espírito, e este acompanha o médium em todos os momentos, em todas as suas experiências. O médium é constantemente acompanhado pelo mundo espiritual e atitudes inadequadas por parte do médium podem prejudicá-lo direta ou indiretamente, seja por obsessões, perda temporária ou definitiva de suas faculdades mediúnicas, etc.
Cabe ao médium a obrigação de melhoria interna, não para simplesmente ser um bom aparelho receptor e transmissor de comunicações espirituais, mas para que ele “se quite” perante sua própria consciência e assim se livre das “amarras” cármicas. Porém, o caminho da reforma íntima é longo e trabalhoso. O médium deve ter em mente isso. Não há fórmulas e regras para a obtenção deste êxito, mas, junto à força de vontade própria, o médium tem um pequeno roteiro, simples, mas por vezes, difícil de se acompanhar :

Os Três Pilares do Médium :

- Evangelização - Significa mudarmos internamente, seguindo como exemplo os ensinamentos de Jesus Cristo. Devemos a cada ação, colocar em prática, ou seja viver realmente, o "amar ao próximo como a si mesmo", praticando a caridade em múltiplas formas, sem todavia esperar algo em troca e praticá-la com o coração. Devemos nos policiar, nos conhecendo profundamente, detectando nossas más tendências e lutando todo o instante contra elas. O egoísmo, a vaidade, a maledicência, a volúpia, o orgulho, a raiva, o ódio e outros baixos sentimentos devem ser "tratados" através da reforma íntima. Como fazer tudo isso? Bem, é muito difícil, mas os outros dois pilares darão sustentação para esse;

- Mediunismo - Somente com a prática tornamo-nos aptos e especialistas nos exercícios mediúnicos, pois eles são ligados diretamente com nossos corpos físico e astral. Com a prática constante, rotineira, persistente e RACIONAL, vamos conhecendo os meandros da espiritualidade. Tornamo-nos ótimos medianeiros sob o aspecto das comunicações, assim, vamos, a partir daí, recebendo lições, seja por desdobramentos naturais (sono) ou induzidos, seja por vidência/clariaudividência, seja por intuições cada vez mais fortes. Vamos com isso ligando-nos fortemente ao mundo espiritual e os espíritos se aproximarão mais intensamente, nos levando a mais aperfeiçoamentos. Recebemos lições, puxões de orelhas, conselhos, aulas, etc, que nos auxiliará em nosso melhoramento moral;

- Conhecimento - O estudo é uma exigência para quem sabe que é imperfeito em todos os aspectos. Devemos conhecer para fazer melhor e corretamente. Só nos tornaremos bons medianeiros e nos evangelizaremos se estudarmos. Estudar não é somente ler alguns livros, é ler de tudo, reter somente aquilo que é proveitável. Estudar é também observar. Observando nosso íntimo estaremos obtendo respostas para nossas próprias falhas. Ao estudar aquilo que nos rodeia, vamos percebendo coisas sutis que antes nos passavam despercebidos. Devemos estudar as pessoas, pois somente assim vamos descobrindo que cada um é um universo em si e com isso vamos entendendo as pessoas como elas são (empatia), as compreendendo e passando a "amá-las como a nós mesmos". Estudar os fenômenos mediúnicos práticos é estar em campo e aprender sutilidades. Estudar a natureza e compreender seus fenômenos físicos, energéticos e astrais.

Ectoplasma e sua utilização nos Terreiros



Um dos elementos bioenergéticos mais utilizados por Caboclos, Pretos-Velhos, Exus e Crianças, seja em atividades curativas, harmonizatórias e, também, em neutralização de demandas, é o nomeado Ectoplasma.

O Ectoplasma, que tem despertado um grande interesse por parte das religiões mediúnicas e de cientistas de todo o mundo, é uma substância material, visível ou não, consoante sua quantidade e densidade, absorvida/produzida pelo corpo humano a partir da fusão e posterior metabolismo de quatro fluidos:
Fluídos Astrais (química astral);
Fluídos da Natureza (raios solares, raios lunares, gases etc.);
Fluidos Orgânicos;
Fluidos Inorgânicos de Nosso Planeta (minerais, vegetais e animais).

É de conhecimento também que o ectoplasma localiza-se nas células humanas, constituindo-se como uma parte etérea das mesmas. Esta matéria, que em alguns casos de acúmulo excessivo, apresenta-se como uma geléia viscosa, de cor branca, semi-líquida e que sai através dos principais orifícios do corpo humano (boca, narinas, ouvidos etc.), é um dos elementos integrantes do nosso corpo vital (duplo etéreo), sendo o envoltório intermediário entre o perispírito (corpo astral) e o corpo físico. É o dinamizador da parte bio-fisiológica do ser humano encarnado. Dizem alguns que é encontrado em maior quantidade na altura dos centros de força (chakras) umbilical e básico.

Não vamos nos ater a discorrer sobre o emprego de ectoplasma na materialização de espíritos e objetos, situações em que deve haver um grande acúmulo de ectoplasma nos doadores desta substância, mas sim, na sua utilização por parte dos espíritos trabalhadores de nossa elevada Umbanda.

Os Caboclos, Crianças, Exus e Pretos-Velhos (as quatro formas fluídico-perispirituais de manifestação de espíritos na Umbanda) costumam utilizar o ectoplasma de seus médiuns para os mais variados fins, lembre-se: espíritos não têm corpo vital, logo não têm ectoplasma. Nos trabalhos de cura, costumam aplicá-lo nos centros de força dos assistentes, a fim de reequilibrar o fluxo energético (na absorção e emanação de energias).

Nos trabalhos direcionados ao desmanche da baixa magia, as entidades potencializam a substância ectoplasmática, deslocando-se a lugares onde está a origem material da feitiçaria (objetos vibratoriamente magnetizados), passando a manipular tais materiais, desmagnetizando-os e neutralizando as demandas.

Devido aos espíritos utilizarem o ectoplasma humano em algumas tarefas onde há a necessidade deste fluido vital, muitos médiuns, ao término de uma sessão ou gira, sentem-se fatigados, cansados, exauridos de energia, e com apetite aguçado.

Esta situação ocorre em grande parte, e em vários graus, conforme a quantidade sorvida, em razão da retirada de parte do ectoplasma do médium por parte dos espíritos trabalhadores. É um acontecimento natural, facilmente dirimido pela ingestão de líquidos como água pura, sucos, refrigerantes, comestíveis, e, se possível, um ligeiro repouso. Após um curto espaço de tempo o ectoplasma volta a seu nível normal.

O Ectoplasma ainda é assunto a ser mais explorado. A cada dia surgem novas informações sobre este nobre fluido que é de suma importância para a Humanidade.

O que se deve ter em mente, principalmente por parte dos médiuns sérios, é que a maior qualidade do fluido vital ectoplasmático está diretamente ligada aos hábitos do indivíduo, enquanto membro de uma sociedade heterogênea. Portanto, é de suma importância que não se abuse de bebidas alcoólicas, fumo e sexo, que, se ingeridos ou praticados em demasia, poderão influenciar na maior ou menor eficácia de determinados trabalhos espirituais.